domingo, 27 de outubro de 2013

O barro de que sou



É escancarado que todos os dias da minha vida a peleja é seguir por onde o olhar do meu Pai, de tanto que lhe admirei a visão de mundo. Mas ensaiando Camille Claudel, sempre penso no quanto a minha arte se deve à sua, minha Mãe. É justo admitir e me render à sua clara e cara influência. De outro modo havia sim o risco de não ser tão atenta e sensível ao ofício de esculpir, e não despertasse para essa necessidade de se falar sobre Camille. E fazê-lo através do meu ofício, o teatro.



Foto: Eros Oliveira.


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