sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nó de marinheiro


Pousa brevemente em nossa casa, vindo de um lugar, já seguindo para outro (ei, esse era o meu estilo!). Faz um escarcéu por aquilo de que me ocupo na sua ausência, me dando a oportunidade de exercitar a firmeza quando o assunto é minha própria vontade, ou necessidade (traduz melhor meu vínculo com o teatro). Devo agradecer?
Vitoriosa, mas, exausta, confesso que se você fosse doido de me mandar definitivamente "pras coxias", não vou dizer que meu amor imenso se rendesse a Mumbai, Sri Lanka, mas, sei lá, na hora do pega pra capar, quem sabe comprar aquela casinha dos teus sonhos em Itabirito?
Ai, ai, ai, que essa cobra quer asa. Dou é nada.
Olha, querido, melhor mesmo que permaneçam, como de costume, as minhas mal dormidas serpentinas saltando de seu armário. Um dia o horário combina, juro por Zeus. E, antes que o Chico nos cobre direitos, "eu te quero livre também".



escarCéu Pontes
Sei lá que dia é hoje.

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