sábado, 17 de dezembro de 2011

Tecendo



Há exatos dezessete anos (17/12/1994) se despedia meu Pai. E acho que era sábado também. A data nunca me abateu, exatamente. O Velho me fez a filha mais feliz e isto é tanto! Entretanto, não esqueço. E neste dezessete do doze de vinte onze me comove, inevitavelmente, também a partida de Joãzinho Trinta, Sérgio Brito, e Cesárea Évora. 
Não por isso, mas não deixa de ser curioso escolher(?) passar o dia em companhia de quem já ficou "encantado". Pois é como disse o Guimarães Rosa, "as pessoas não morrem".  
Estarei tentando camuflar o banzo? 
Na boa, antes crer no fato de que o Sérgio Pezão divulgando a oficina Estado Intermediário (mais tarde postarei a respeito) aumenta consideravelmente a responsabilidade. Então me tranquei em casa com o Jerzy (Grotowski) e termino toda motivada, é verdade, mas não pra encarar a vida na cidade real. Hoje, eu digo.
Marido viajando...
A distância do Recife Antigo e a certeza de que dividiremos o palco em janeiro pesando na decisão de adiar Ela sobre o silêncio, solo da bailarina Helijane Rocha (a Lili), que eu simplesmente A-D-O-R-O. E nem é correto abusar de uma amizade tão linda, minha preciosa. Perdoa?
A  Andréa Veruska  liga em cima da hora convidando pra uma festa. Puxa vida, "quenga", só agora?  Dá nem tempo da pessoa se "ajeitar". Tou mais baranga do que nunca. Deus me livre de encontrar aquele povo lindo e feliz da Trupe Ensaia Aqui e Acolá, sem o mínimo de dignidade! Tudo bem, sei que mesmo convidada com antecedência tenho me ausentado. Mereço este "quase" fora. Divirtam-se, viu? Uuuuhahahaha!!!*
E há este lugar de onde enviar sinais de fogo... Quem avista? 
Com sono.  Hum, muito estranho.
Buenas noches.


Cé.


*Risada de monstro que é marca registrada da Nínive Caldas, e eu copio na cara dura.


P.S.: Esperando um clip? Se engana quem apostou na cabo-verdiana, apesar da admiração potencializada pela influência da Marta Aurélia. Tenho ouvido mesmo é o Pedro Guerra. Sem destino.


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