sexta-feira, 8 de julho de 2011

ÁTIMO



Visita distinta e rara e breve e comovente. Bem dizer coisa ressuscitada. Justo quando eu lia Gabriela Mistral, poeta chilena que me foi apresentada por Maria do Céu Cezar e  Luce Pereira (queridas!). Fica o poema e uma aguinha salgada umedecendo meu rosto incrédulo.


ATARDECER


    Siento mi corazón en la dulzura
fundirse como ceras:
son un óleo tardo
y no un vino mis venas,
y siento que mi vida se va huyendo
callada y dulce como la gacela.
(Gabriela Mistral)


Ceronha Pontes 
Recife-Pe, 08 de julho de 2011




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