Ela clamava: "exijo em altos brados a minha liberdade". Como eu ficaria indiferente?
Hoje às 20h lá no Eva Herz, reestreia “minha” CAMILLE CLAUDEL.
Over dose de valeriana para um mínimo de sono produzido esta
noite. O nervosismo configurado numa rouquidão perigosa e um vazio enorme, como
se qualquer coisa que em algum momento supus que pudesse oferecer tivesse
desaparecido.
Neste momento Mademoiselle Claudel é um oceano e eu morro de
medo d'água. Sei nadar,é verdade, mas se a água for muita estanco, apavorada.
Algo assim, irracional, e sou de repente incapaz de me salvar. Miúda. Um quase
nada: eu e meu teatrinho.
Devo entender que A VIDA É MAIS. A de Claudel, a minha a
sua...
No sucesso ou no fracasso, a vida será sempre mais.
Comecemos o dia por deixar entrar o sol. Canta, Paradis, e
me acalma.
Ceronha Pontes
P.S.:Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. Lá no Shopping RioMar, Recife-Pe.
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