segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Camille em mim


Pessoas queridas, é óbvio ululante que fiquei envaidecida com as palavras do jornalista Bruno Albertim, a respeito de minha Camille Claudel. Sou humana, afinal. E saudável. Mas acima de tudo, a crítica de Albertim me afeta por tanto que me acrescenta em responsabilidade, renovando meu compromisso, ampliando meu desafio.
Artaud lembrava qualquer coisa parecida com isso: "o teatro acontece no exato instante em que a vida acontece". Pois é. Haverá sempre um grande mistério instalado no palco, na troca, na experiência diária.
Feliz, muito feliz, com uma avaliação tão positiva a respeito de um trabalho que uma equipe grande, entre cearenses e pernambucanos, se dedica a realizar. Mas é fato que, concordando inevitavelmente com Artaud, devo lhes prevenir que o espetáculo que Bruno assistiu não existe mais.
Tem uns versos de uma canção do Guinga e do Aldir Blanc que canto sempre que coisas muito especiais acontecem, que é não perder o prumo (é um risco, né?): "viver é afinar o instrumento/ de dentro pra fora/ de fora pra dentro/ a toda hora/ a todo momento/ lari lará..."
Seguem as palavras gentis e tão queridas de Bruno Albertim, e também as nossas boas vindas a todos vocês lá no Teatro Eva Herz. Por aqui seguimos com a certeza de que o milagre atenderá sempre pelo nome de TRABALHO. Meu dever.
Obrigada, Bruno. 


Ceronha

LEIAM!!!
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2013/11/11/a-reencarnacao-de-camille-104974.php


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