domingo, 9 de outubro de 2011

Os bárbaros


Frustradas as "comemorações" pela chegada, enfim, ao fundo do poço. Ah, decepção! Eis que, em pleno domingo (quando foi mesmo que até Aquele descansou?), surge mais um bicho escavador, reinstaurando o assombro.
Sugere-se diplomacia no trato com o animal, o que seria menos difícil, não fosse a galera da pirotecnia, que não se satisfaz com o minimalismo adotado pelos "donos da trama".
De um lado, a ignorância empata uma melhor solução para o conflito. Do outro, uma gente em quem a vida não doeu o bastante, se enxerindo em decidir destinos.
Entre o bicho que pega e o que come, salva-me Drummond, com seus ombros largos, sustentando mundos.

"Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."

Assim seja.

Ceronha Pontes
De Joâo Pessoa-PB, 09 de outubro de 2011

P.S.: Qualquer hora saio das entrelinhas e haja ventilador pra tanta merda.

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