quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O JARDIM



Margarida que amava Marcela que amava Tulipa que amava Azaléia que amava Jasmim que amava Papoula que amava Magnólia que amava Margarida que morreu de over dose.
(me inspira a Quadrilha do Drummond)




Real tristeza futura adivinhada hora bem de partir a outra e ela que sofria, sofria, sofria...
Nunca mais! bradava trágica girando espaço pequeno escuro de fumaça NUNCA MAIS!
Agora "minha" flor café bolo fubá e fruta fresca de sobrar felicidade até um dia antes dos cacos no pé branquinho quebrado sangue amou tudinho quase e quase morrerei do arrepio não te ter como te falta aquela amou talvez pouquinho e pago tudo com o que não tem fim, ouviu? pago de cortar pro resto de viver sem fim tormento te perder ferir.Ferir.
Entra branquinho aspira desce golinho transparente amor fodido se não vens virá o fundo lá não ser será felicidade um oceano basta de cegar o branco a luz a luz a luz a luz a luz afoga vou...

CERONHA PONTES
Recife, 04 de novembro de 2010

extra torpor:

2 comentários:

  1. respiração sem como se afoga ir... que amava que amava que amava

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  2. Querido, tu que te afogas também... Alento te ter por aqui, por ali, por acolá. Beijo enorme.

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