terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Amores partidos
"Morrer de amor é uma utopia que está cravada em qualquer coração".
(Nelson Rodrigues)
Levando para minha pequena Ana uma versão, para crianças, de Romeu e Julieta. Claro que me certifiquei da qualidade da adaptação e sua fidelidade ao fim trágico dos jovens Montecchio e Capuleto. Sim, Shakespeare, tanto quanto possa, preservado. A intolerância exposta para o assombro e reflexão da menina.
Reflito eu mesma agora sobre meus pares favoritos: Ennis e Jack (Brokeback Mountain), Justin e Tessa (The Constant Gardener), Timoteo e Itália (Non ti Muovere)...
Impedidos, interrompidos, mais grave, precocemente separados pela morte e, como se apenas deste modo eternamente, a camisa de Jack dentro da camisa de Ennis, o sapato de Itália escondido no armário de Timo, e Tessa, bem, "Tessa is my house", diria Justin, apelando para a morte.
Penso que devo contar à Ana sobre os que envelhecem juntos (Eduardo e Mônica, por onde andam?), que estes também sabem o que é felicidade, mas, que o tal do "pra sempre", definitivamente, não é todo dia.
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Tava pensando nisso hoje a tarde, em quanto estava sentindo falta de te ler, já ía cobrar passagem pela pracinha.
ResponderExcluirBeijo bonita.!