quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Day after day
"Devagar... As janelas olham.
...
Eta vida besta, meu Deus."
(Cidadezinha qualquer - Carlos Drummond de Andrade)
Pra começar, "piti" é uma coisa que eu acho realmente cafona. Passou dos trinta anos então, tratamento urgente. Falar nisso, perdão aos deuses do teatro, pelos que EU (que é por quem posso responder) tenha cometido. E nos protejam do mal. Amém.
Bom senso, gentileza e suavidade. Acredito.
Fortaleza.
Amigos com o semblante carregado de conceitos. Alguns não me abraçaram.
A J.C, com sua linda cabeleira de Beatriz, fala de encenação grandiosa para peça pequeno-burguesa.
Então eu fiz uma peça "pequeno-burguesa"? E eu que já fui aquela, né? Que superação! Pois hoje também acho cafona julgar que este ou aquele não tenha o direito de doer. Pior é que é mesmo verdade (ou vocês acreditam que a inspiração nasce de chocadeira?) que alguém se matou ouvindo My Way. E se nem o Frank Sinatra conseguiu salvar a pobre alma...
A amiga M.A mais ensolarada do nunca. Saúde restabelecida. O resto nunca foi problema. Transborda talento e doçura.
A S.S conseguiu ficar ainda mais bonita. Além de nascida para o palco. Quero trabalhar com você, querida. Morro de tesão nos melhores.
E o R.M, bem inteirado de que minha família anda excursionando pelo inferno, a postos, como o melhor dos amigos. Não tem preço.
Voltei cheia de dores pelo corpo todo. Demasiado esforço pra caber ainda. Lá.
Em casa. Já falando "aTirar o biXcoito", em vez de "rebolar a bolacha". Quem não for cearense ou pernambucano, voou.
Inusitadas demonstrações de afeto chegando com uma vida de atraso. Sem saber o que fazer com, não faço nada. Fui.
Cirurgiada. E como tenho um ímã fuderoso para médicos loucos, o anestesista merece um post só seu.
Quantos livros acumulados! E o marido, tirando onda com o fato de que eu, USANDO ÓCULOS!, repouso no verbo LER, canta o manjado tema da Isaura: LERê, LERê, LERê, LERê, LERê. Gente, era pra ser engraçado.
Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite, da Fal Azevedo, sugerido pela Márcia Cruz. Flagrante inspiração. Agradecida, La Cruz.
Ele faz pic-nic pra mim, aos pés do sofá, onde montei meu acampamento, porque ficar prostrada na cama é dose. E me serviu até "cadáver". A "casa" é vegetariana. O que me custará a concessão?
Telefonemas do André, mensagens da Lili.... Ih, tou falando os nomes. É que eu também não sou baú, André. (Risos).
Falando na Lili... Ela dança, eu choro.
Uma lua quebrada.
Sorvete com café.
Ruthinha, aqueles que eu não decoro o nome, Manu, Grazi, Pereirão, zzzzzzzzzzz...
Ligar para Tia Z.
Vovó diz: "Eros e Cecé vêm aqui pra casa". E a gente não queria mesmo outra coisa.
Agora pra Mamãe. Conversa cada dia mais breve.
Lembrar do Papai:
- Alô?
- É aí que mora um velho comunista?
- E você quer matar este velho de saudade?
Freud faça a gentileza de não explicar.
Desobediente, já de pé, pilotando o fogão. Risoto de palmito com maracujá. Acredite, funciona.
Morgan, Clint, Allen, Brando, Brad...
Across the universe...
Ainda não respondi ao e-mail da L. E a Duquesa de Belo Jardim não é alguém que se deixe a esperar.
Todo dia falar com a Pequena:
- Você tá bem, Titia?
- Estou. (Não era eu que devia perguntar?)
- Tá bem mesmo?
- Claro que sim, meu amor. (Eu chorando já, né?)
- Tanta saudade dos seus beijinhos!
Eu tou chegando, Pequena. Irremediavelmente tarde. Algum dia me perdoe. E que ninguém (ninguém mesmo) se meta nesta nossa conversinha.
"Eta vida besta, meu Deus".
Ceronha Pontes
16 de novembro de 2011
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