terça-feira, 8 de junho de 2010

cearense genérico X argentino metido (enquanto navego)


Casei-me com um ser nascido em pleno Sertão Pernambucano, na cidade de Ouricuri, ali pertinho de Bodocó. E apesar da origem forte toda trabalhada nos DIS e TIS, benza Deus, mais cearense impossível! Estava eu entretida olhando desta "janela para o mundo", quando escuto uma confusão na cozinha onde o digníssimo tomava o seu interminável café da manhã de domingo. Esbravejava o "genérico" em cearês impecável:

Ó a zuada, mã! Marrum fii dua égua desse! Isso no Ceará num si criava. A negrada rá tinha lhe tacado um "ieeeei". Ei, mã, tu é doido ou bebe gás?

Corro pra ver quem sofria os insultos e topo com o Diego Armando Maradona falando o de sempre na TV. Deixei-os ali trocando tapioca por media luna.

Tanta cearensidade em exercício dentro do doce lar recifense, inviabiliza o sucesso deste meu projeto de largar o osso, pra ver se de saudade não morro. Aaai, Fortaleeeeza!

Cheio de outros lances de me encher os zóio d'água (a voz da minha avó, retratos dos amigos, pedaços de canções, um rinoceronte dramático...) seguiu-se um domingão bom de banzo que teve o seu auge na segundona, ontem, quando me chega , direto daquela "desposada pelo sol", gentil e-mail do Pedro Salgueiro(queridaço!) com um papo pra lá de sério sobre povos decadentes, feijão de caldo fino e outras dores. KKKKK!!!!!

Pedro amado, eu rio que/e choro. No mais... Bem..."vou descendo por todas as ruas...oh minha honey baby!"

Deixando uns beijos pra quem pintar por este...Refúgio.

Ceronha Bisonha

Recife-Pe, 08 de junho de 2010.

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