segunda-feira, 15 de março de 2010

Amori Fragili











(Penélope Cruz e Sergio Castellito)


"Minha vida foi sempre assim, repleta de pequenos sinais a mim destinados."


Na falta da inspiração rasinha, hoje deixo apenas e tão apenas a "sugesta" de objeto bem mais recente do meu bagunçado e eclético baú. Acho que já vi esta película mais vezes do que a amiga Joysi viu Tomates Verdes Fritos.

Apesar de lances estranhos metidos a sobrenaturais , os quais me tiram um pouco a concentração, gosto desse tipo de cenário que abriga criaturas cujos desejos e tormenta interior a superfície das convenções não comporta. A vida escorrendo à revelia do desejo. O fio frágil que se rompe. Invariavelmente.

NON TI MUOVERE

Romance de Margaret Mazzantini, transposto para o cinema pelas lentes de seu marido, o ator e diretor italiano Sergio Castellitto que divide a cena com Penélope Cruz, atriz para quem este filme cai tão bem quanto a sua coleção de Almodóvar. Aliás, nunca entenderei, entre outras coisas, a aventura bizarra de Cruz ao lado da Salma Hayec no desprezível Bandidas.

As belas e premiadas atuações de Castellito e Penélope valorizando uma trama que tem ainda em Claudia Gerini outro bom motivo para ser vista. Sem falar na música do Vasco Rossi (Un Senso) que adoooro cantar(?) no banheiro. "Anche se tante cose un senso non ce l'ha".

Aos que não assistiram, melhor desconsiderar qualquer vídeo que encontrem dublado em espanhol, bem como o trailer vendido nos EUA. Não dizem do filme.

E eu já tou falando mais que homem da cobra.

Link bacana de cena tocante:

Fui.


CERONHA PONTES
Recife-PE, 15 de março de 2010.

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