Ontem eu fui dormir suplicando aos deuses inspiração, porque o tempo urge, o teatro é todo cobrança e eu ando sem ter com o que cumprir o "contrato". Apagadinha de Araújo Pontes... e Oliveira, é meu nome.
Aí a primeira janela virtual que abro hoje me oferece imagem preciosa, postada por Raquel Martinez, admirável atriz paraguaia, onde juntas estão essas duas potências: Maurice Durozier (Théâtre du Soleil/França) e meu queridíssimo Wal Mayans (Proyecto Intercultural Tierra Sin Mal/Paraguai). Quem entenderia porque caí aos prantos? Talvez Eros Oliveira, que é quem, de um jeito ou de outro, vive mais perto de minhas insatisfações, inquietações, querências, carências e outras mazelas. Talvez Marta Aurélia e Juliana Carvalho, mulheres de teatro que buscam, via ofício, um bem que também persigo, mas, que vez por outra (cada vez com mais frequência) perco de vista.
Chorar faz bem. Faz bem. Faz bem. Deixa lavar, Ceronha, deixa lavar.
E que o belíssimo trabalho do Hara Teatro, pelo imenso talento de Wal, Raquel e todos os outros, aliado à determinação, perseverança e posicionamento político lhe influencie, lhe fortaleça, lhe devolva a fé e o carinho com que olhar os seus parceiros mais próximos, com quem partilhas a labuta diária. É necessário. É URGENTE.
Ceronha Pontes
Recife, 05 de maio de 2013, a 21 dias de uma estreia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário