sexta-feira, 7 de maio de 2010

All you need is love


Casa abandonada este humilde blog. Fina camada de poeira cobrindo o não dito. Traças e aranhas o guardem com amor.
A pessoa tem até vontade de postar, contar as tantas coisas que andam rolando, botar reparo em outras, mas cadê o tempo??? Pensam que estou a reclamar? Não mesmo.
Ensaiando O Amor de Clotilde Por Um Certo Leandro Dantas, espetáculo inspirado nos melodramas circenses. Numa função que não é a de atriz, mas que tem me dado um prazer enorme. Havia um monstro dopado aqui dentro, dormindo forçadamente. Pois aconteceu dele acordar no picadeiro, dar duas piruetas e... Bravo! Bravo!
Eu tou que vibro. Doida de doidice frutífera.
Abraços aos que ainda não enjoaram de nos visitar.
Até breve

CERONHA PONTES
Recife-PE, 07 de Maio de 2010.

3 comentários:

  1. Não nos deixe esperando por muito tempo, rsrsrsr!
    É sempre bom passar por aqui e ver as novidades!

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  2. Olá, Ceronha, tudo bom?
    Pude vê-la em cena, em Guaramiranga, lindamente mostrando-se Camille Claudel.
    Estou escrevendo para, primeiro, parabenizá-la pelo blog e, segundo, pra perguntar-lhe sobre a Camille. Estou fazendo mestrado em saúde coletiva e estudando a relação entre a arte e a doença mental. Queria saber se você tem alguma referência sobre a Camille ter produzido obras durante o período em que esteve internada. Eu acredito que sim, mas não estou encontrando referências bibiográfricas para dar esta informação. Sei que ela ficou muito tempo encarceirada e entrou no manicômio num período muito produtivo. Então, se você puder me orientar de onde posso encontrar tal informação, eu agradeço imensamente. Vou deixar meu e-mail para o caso de você poder ajudar (fonofemme@yahoo.com.br).

    Um abraço e muita boa sorte na vida e na criação de vidas.

    Kelva Cristina

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  3. Olá Kelva! Te escreverei sim dando referências bibliográficas que possam te ajudar. Lembra de uma passagem do espetáculo em que Camille diz: "querem me forçar a esculpir aqui"? Pois é, sentindo-se perseguida e não podendo tomar conta da sua obra, teve medo de produzir no manicômio e ter sua obra assinada por outros artistas. "Huguenotes malígnos que me puseram nessa via perigosa!" Dizia, não sem razão.
    Grande abraço.

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